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Associação dos Camionistas de Angola está reunida em assembleia extraordinária
na capital, Luanda, para discutir a crescente pressão sobre a classe,
impulsionada pelo recente aumento do preço do gasóleo para 300 kwanzas por
litro e pela detenção de profissionais na província do Zaire.
Segundo
Sabino Vieira, representante do colectivo, os transportadores rodoviários de
mercadorias deverão ajustar os custos dos serviços de frete para fazer face ao
aumento do combustível. Vieira também reafirmou a forte possibilidade de o
sector avançar com uma paralisação das atividades como forma de protesto.
Adicionalmente,
o presidente da Associação dos Camionistas manifestou a intenção de pressionar
as autoridades da província do Zaire em relação à prisão de camionistas no
exercício da sua profissão, classificando a situação como uma "clara
violação dos seus direitos fundamentais".
Durante
a assembleia, os camionistas irão também analisar uma proposta para a
implementação de um salário mínimo para a categoria, fixado em 500 mil kwanzas.
As decisões tomadas neste encontro deverão impactar significativamente o sector
de transportes e a economia nacional.
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