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BNA Lança Consulta Pública sobre Estratégia Nacional de Inclusão Financeira com Foco na Expansão Digital

 

BNA Lança Consulta Pública sobre Estratégia Nacional de Inclusão Financeira com Foco na Expansão Digital

O Banco Nacional de Angola - BNA submeteu à consulta pública a proposta da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira (ENIF), um projecto que visa impulsionar a bancarização e a inclusão financeira em todo o país, com especial atenção para a expansão dos serviços financeiros e digitais. A informação foi avançada pela equipa do Portal de T.I., após análise do conteúdo divulgado no site do órgão regulador do sistema financeiro angolano.

De acordo com o BNA, liderado pelo governador Tiago Dias, a ENIF surge como um "instrumento de política que estabelece as linhas orientadoras destinadas a incrementar os níveis de bancarização e inclusão financeira da população e das pequenas e médias empresas aos produtos e serviços financeiros". A estratégia enfatiza áreas cruciais como a poupança, o financiamento à economia e, de forma proeminente, a expansão dos serviços financeiros e digitais, com o objectivo final de dinamizar a actividade económica e melhorar o bem-estar da população angolana.

O período de consulta pública, que teve início a 31 de Março e se estenderá até 30 de Abril de 2025, tem como propósito garantir uma ampla participação da sociedade na elaboração final da ENIF. O Banco Central angolano sublinha que a proposta foi desenvolvida com o apoio técnico e metodológico do Banco Mundial (BM) e contou com a colaboração de diversos organismos públicos e privados, instituições financeiras e parceiros sociais, numa demonstração de esforço coordenado para acelerar a inclusão financeira em Angola.

Os dados do relatório de 2024 da Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) revelam que foram transaccionados no Multicaixa Express mais de 12,6 biliões de kwanzas, representando um aumento expressivo de 50% em comparação com o montante registado entre Janeiro e Dezembro de 2023. Este feito sublinha o crescente número de clientes bancários que aderem aos serviços financeiros digitais disponíveis no mercado angolano, reforçando a importância da componente digital na futura Estratégia Nacional de Inclusão Financeira.

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