A
conselheira da Comissão Eleitoral Independente (CEI) do Botswana, Doreen Lame
Serumula, manifestou, nesta segunda-feira (14), admiração pela solução
tecnológica implementada por Angola nos seus processos eleitorais. Em declarações
proferidas durante um encontro de troca de experiências entre as delegações das
comissões eleitorais dos dois países, Serumula enfatizou o potencial da
abordagem angolana para assegurar maior transparência, eficiência e rapidez na
organização e gestão de eleições.
O
encontro, que decorreu na sede da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) em Luanda,
serviu de plataforma para o debate e partilha de conhecimentos no domínio
eleitoral. A conselheira do Botswana destacou a relevância de aprender com o
percurso de Angola, com particular interesse nas estratégias que impulsionaram
a digitalização do processo eleitoral no país.
"Angola
tem demonstrado práticas que servem de exemplo valioso para outras nações
africanas que ambicionam modernizar os seus sistemas eleitorais", afirmou
Serumula. A representante do Botswana revelou que o seu país se encontra numa
fase de transição de um sistema de registo eleitoral manual para um modelo
eletrónico, e que a experiência angolana surge como uma referência crucial para
o sucesso desta transformação.
Em
resposta, o comissário da Comissão Nacional Eleitoral de Angola, Eduardo
Magalhães, expressou, em nome do plenário da CNE, o firme compromisso do país
com a cooperação regional. Magalhães sublinhou a especial relevância desta
missão no contexto dos princípios e diretrizes da Comunidade de Desenvolvimento
da África Austral (SADC), nomeadamente no âmbito do Fórum das Comissões
Eleitorais.
O
encontro de dois dias, que visa aprofundar a cooperação e o intercâmbio de boas
práticas entre as instituições eleitorais de Angola e do Botswana, encerra esta
terça-feira (15).
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