Em
uma conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, 14 de Abril, o
Embaixador da Palestina em Angola, Jubrael Alshomali, lançou acusações
contundentes contra Israel, denunciando a proibição da entrega de alimentos e
medicamentos a prisioneiros palestinianos. O diplomata também detalhou o
devastador impacto da guerra na Faixa de Gaza, onde, segundo suas informações,
em apenas um mês, cerca de 500 crianças, 200 mulheres e mais de 400 idosos e
doentes perderam a vida em atos que classificou como "desumanos".
Alshomali
revelou números alarmantes de baixas desde o início do conflito, incluindo a
morte de 266 jornalistas e a destruição de centenas de hospitais, escolas,
universidades, igrejas, mesquitas e milhares de residências. O embaixador não
hesitou em qualificar as ações israelitas como "genocídio",
direcionando duras críticas ao governo de Benjamin Netanyahu pela alegada
obstrução da ajuda humanitária aos detidos.
A
situação na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental também foi abordada com
preocupação. Alshomali afirmou que a região está isolada por mais de 800 postos
de controlo militares e estradas bloqueadas ao tráfego civil, transformando os
territórios em "sete prisões" separadas umas das outras.
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