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União Europeia disponibiliza mais de 520 milhões de euros para apoiar Sudão em crise

 

União Europeia disponibiliza mais de 520 milhões de euros para apoiar Sudão em crise

A União Europeia e os seus Estados-membros anunciaram no dia 15 de Abril, um compromisso de mobilizar mais de 522 milhões de euros em ajuda para o Sudão em 2025. O anúncio surge no dia em que se assinalam dois anos de um devastador conflito armado no país africano, que mergulhou a população numa profunda crise humanitária.

A verba foi prometida durante a Conferência de Alto Nível para o Sudão, co-organizada em Londres pela Comissão Europeia, juntamente com o Reino Unido, a França, a Alemanha e a União Africana. Em comunicado, o executivo comunitário sublinhou que este apoio financeiro visa "ajudar a resolver a difícil situação humanitária no Sudão".

Do montante total, a Comissão Europeia comprometeu-se a contribuir com 282 milhões de euros. Os restantes fundos serão disponibilizados por treze Estados-membros: Áustria, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Irlanda, Malta, Polónia, Eslovénia, Espanha e Suécia.

A ajuda da UE destina-se a fornecer assistência vital às populações mais vulneráveis, incluindo deslocados internos, famílias de refugiados e comunidades de acolhimento. O apoio abrangerá áreas cruciais como cuidados de saúde e nutrição urgentes, assistência alimentar, acesso a água e saneamento, abrigo, protecção e educação.

Especialista Aponta Desafios e Soluções para a Paz

O especialista em relações internacionais, Adalberto Malú, alerta para a complexidade da situação no Sudão. Segundo o analista, "a fragmentação do conflito, com a intensificação da violência principalmente em Darfur, e a consequente multiplicidade de actores torna difícil o alcance de um acordo de cessar-fogo e paz".

Apesar dos desafios, Malú aponta possíveis caminhos para a resolução do conflito. Entre as soluções sugeridas, o especialista destaca "a imposição de sanções a líderes militares que perpetuam o conflito, o aumento e alargamento da ajuda humanitária e a pressão diplomática".

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